* Vicente M. Sinkunas Jr e Fábio Ramos Silva
Rumo aos 100 milhões de carros vendidos em todo o mundo e mais de 100 bilhões de euros em lucro por ano, não dá para dizer – à primeira vista – que os grandes fabricantes de automóveis estão em crise. Apesar do quadro econômico internacional mais desfavorável nos últimos meses – com o agravamento da crise na Argentina e a intensificação da guerra comercial entre Estados Unidos e China, o setor hoje emprega 1,3 milhão de pessoas na cadeia produtiva e contribui com 22% do PIB industrial, com produção prevista de 3 milhões de veículos para este ano, ante uma capacidade instalada de 5 milhões de unidades, segundo dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). No Brasil, as reformas em curso, as regras e exigências do Rota 2030 e a recente assinatura do acordo comercial com a União Europeia equilibram o balanço e trazem oportunidades para a indústria automotiva brasileira, que se mantém como pilar econômico.
Com olhar mais próximo, entretanto, observa-se que a indústria automobilística enfrenta vários desafios e algumas empresas estão ameaçadas de, literalmente, “derrapar na curva” e ter enormes dificuldades para continuar na corrida competitiva. A eletrificação e novos combustíveis limpos colocam à prova, em especial, os fornecedores do powertrain. Além disso, o monitoramento remoto e a digitalização reconfiguram complemente os canais de comercialização, pós-venda e serviços em todos os níveis da cadeia.
O quadro de alta complexidade exigido por produtos cada vez mais individualizados não é mais gerenciável por muitos fornecedores com sua estrutura organizacional e condição de operações atuais. Além disso, os novos desenvolvimentos tecnológicos, também ligados à digitalização e ao e-mobility – como o carro autônomo – estão atraindo numerosos concorrentes ao segmento, que já não precisam mais de grandes fábricas; eles podem oferecer seus modelos de negócios inovadores baseados em plataformas digitais e com parcerias dentro de um ecossistema inovador e globalizado. De acordo com o CEO da BMW Group para a América Latina, Alexandre Wehr, a eletrificação é um dos pilares básicos da estratégia corporativa de todo o grupo. Em entrevista exclusiva para a STAUFEN Magazine, ele afirmou que, até 2025, a BMW deve oferecer 25 modelos híbridos totalmente eletrificados ou conectáveis, além da opção de motor a combustão.
Na América do Sul, a STAUFEN.Táktica oferece soluções para o setor automotivo atender aos desafios atuais e futuros, permitindo a máxima concentração na criação de valor e alinhamento à estratégia corporativa voltada à hipercustomização crescente e à flexibilização no uso de recursos. Aliada à transformação organizacional, podemos apoiar também a transformação digital e a mudança cultural, em todos os níveis – do operacional às lideranças.
Nossos consultores já fizeram transformações de sucesso em outras organizações, impactando os resultados do negócio de maneira positiva através de:
• Desenvolvimento Robusto e Acelerado de Produtos;
• Integração e desenvolvimento da rede de fornecedores:
• Melhoria de processos operacionais;
• Adoção estratégica de tecnologias da indústria 4.0;
• Lideranças adaptadas à nova era, com instrumentos e comportamentos da liderança;
• Desdobramento da estratégia até o nível operacional, com base no Hoshin Kanri, acompanhada de implementações efetivas e explorando todo o potencial de melhoria em processos e funções corporativas, inclusive nas áreas administrativas;
• Capacitação de colaboradores como agentes de mudança e multiplicadores;
• Incorporação do pensamento Lean e uso apropriado de suas ferramentas como base fundamental para dominar este cenário desafiador e que precede qualquer solução mais complexa em sistemas.
Já auxiliamos clientes como a Volvo, Mercedes-Benz, BMW, Volkswagen, Audi, Mahle Group, Marcopolo, MWM, AGCO, Randon, Sabó, ZF Group, Thyssenkrupp, Vulkan, entre outros, a avançarem em suas jornadas Lean e Digital.
Vamos acelerar juntos?!