*Por Alberto Senapeschi Neto
A Confederação Nacional da Indústria realizou em 2016 uma pesquisa para identificar os desafios existentes para implementar as tecnologias da Indústria 4.0 no Brasil. Os altos custos de implementação, àquela época, foram apontados como barreira significativa para que avançássemos na Indústria 4.0, assim como a falta de trabalhadores qualificados.
O que mudou desde então? Os custos com a tecnologia caem ano após ano, novos modelos de negócio, por exemplo, a comercialização de tecnologia como serviço, surgiram e se proliferaram como forma de viabilizar grande parte das iniciativas.
E a mão de obra? Dados do INEP, do Ministério da Educação, nos últimos 5 anos, apontam que o número de matrículas em cursos técnicos se manteve praticamente estável: cerca de 1 milhão ao ano. Sim, somente 1 milhão de alunos. Quando analisamos por área, a soma de matrículas em cursos técnicos, nas áreas de Engenharia, Matemática, Produção, Construção, Ciências e Computação, que podem ser mais facilmente relacionados à indústria 4.0, representa menos de 20% deste total (menos de 200 mil alunos).
Quando nos perguntam por que consultoria e academia andam juntas na STAUFEN, a resposta é que acreditamos que, para garantir melhoria de processo, precisamos antes garantir a capacitação das pessoas em todos os níveis da organização. Acreditamos no potencial das pessoas, na capacidade adaptativa delas e temos trabalhado fortemente neste sentido. A Indústria 4.0 é uma realidade que, lenta ou rapidamente, atingirá todos os setores da economia. Enquanto isso, nós na STAUFEN, há 25 anos, acreditamos que dentro de toda empresa há sempre uma ainda melhor. Confiamos no potencial das pessoas para se inspirarem e se capacitarem no sentido de cada vez mais agregarem valor aos seus clientes e respectivos negócios.